sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Ultra-som externo: vale a pena associá-lo previamente à lipoaspiração?

Ultra-sons são vibrações sonoras com freqüência superior a 16.000 Hz (16 Khz). Quando aplicados externamente com finalidade terapêutica, usa-se entre 500 Khz e 3 Mhz (3000.000 Hz). Necessitam de um meio para propagação sendo a água o melhor deles. Sua absorção pelos tecidos depende do conteúdo proteico e de colágeno dos mesmos e da freqüência do US, sendo maior a 3 Mhz que a 1 Mhz. O coeficiente de absorção do músculo é três vezes maior que da gordura e do osso. O US de 1 Mhz atinge profundidade em torno de 12 cm e o de 3 Mhz atinge 4 a 5 cm. Por isso utiliza-se o de 3 Mhz com finalidades estéticas, para que atinja apenas até a camada de gordura e não a tecidos mais profundos. Sua intensidade pode ir de 0,25 a 3 watts/cm2, utilizando-se no modo pulsátil ou contínuo.

Normalmente a superfície de contato do cabeçote é  de 5 cm2 e a aplicação obedece a regra de constante movimento para que não seja aplicado continuamente o ultrasom, no mesmo local, devido ao risco de queimadura da pele.

A utilização desta forma de ultra-som tem sido indicada na redução de gordura subcutânea (hidrolipoclasia ultra-sônica, ultrasom externo), na difusão mais homogênea
de medicamentos aplicados no subcutâneo (intradermoterapia e injeção de drogas lipolíticas), no acompanhamento pós lipoaspiração, em sessões diárias para melhorar o resultado estético final, e no tratamento de nódulos pós lipoaspiração.

Uma outra indicação que tem sido sugerida, que é o objetivo deste estudo, seria a aplicação de uma sessão de ultra-som imediatamente após a realização de anestesia local tumescente para lipoaspiração. Este uso do ultrasom externo poderia fracionar melhor o tecido gorduroso o que resultaria numa maior e mais fácil retirada de gordura.

Os ultra-sons possuem três efeitos básicos:

• Mecânicos: por pressão e descompressão das partículas intra e extracelulares. Em tecidos vivos submetidos à intensas forças de tração produz o fenômeno de cavitação
(principalmente nos tecidos entumescidos). Isto produz mais trocas e melhora do metabolismo celular. Favorece a lise de aderências.

• Térmicos: a resistência dos tecidos ao movimento mecânico produz calor, que estimula o metabolismo celular, aumenta a circulação sangüínea e produz hiperemia. Por isso deve-se ter o cuidado para que o cabeçote não fique parado no mesmo local podendo vir a causar queimaduras.

• Químicos: liberação de substâncias vasodilatadoras (histamina), desagregação de moléculas complexas  ou uma reação coloidoquímica (passagem do estado gel para sólido).

O tempo de tratamento com ultra-som é de 5 a 10 minutos, podendo chegar até 20 minutos em zonas mais extensas.

Baseados no fenômeno da cavitação é que idealizamos associar o ultra-som de 3 Mhz à anestesia tumescente para realizar a lipoaspiração. A lipoaspiração é hoje sem dúvida, o procedimento cirúrgico estético mais realizado em todo o mundo e cada vez mais com rigores técnicos que aumentam sua segurança.

A lipoaspiração por técnica tumescente pós ultra-som externo prévio é uma tentativa de melhoria dos resultados estéticos e de conforto para o paciente, além de otimização da realização do procedimento com facilitação técnica para o cirurgião.

Material e método

Material: de 23 pacientes triadas do ambulatório do Centro de Estudos da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, de São Paulo (SBME), todas do sexo feminino, com idade entre 25 e 45 anos, com gordura localizada exclusivamente no abdome, que não estivessem realizando qualquer tipo de treinamento físico através de ginásticas, nem tomando qualquer tipo de medicação e totalmente hígidas, apenas 14 terminaram por realizar o procedimento. As demais se excluíram por motivos diversos.

Foi utilizado o aparelho de ultra-som estético de 3 Mhz da Kroman Eletrônicos, para não correr riscos de lesões de tecidos profundos como fáscias e músculos, já que o mesmo atingiria até 5 cm de profundidade (considerando a camada gordurosa tumescida) na forma contínua em potência de 3 W/cm2.

Para a anestesia tumescente foi utilizada a seguinte fórmula: para 500 ml de solução fisiológica, 30 ml de lidocaína 2% e 0,8 ml de epinefrina 1:1000. Em cada paciente calculava- se a quantidade a ser retirada de gordura e utilizava-se a mesma quantidade de solução tumescente, sendo metade em cada lado de abdome. Não foi utilizada mais de 1500 ml de solução em nenhuma das pacientes.

As cânulas utilizadas em todos os procedimentos foram de modelo "Mercedes", variando de 2,5 a 4,0 mm de espessura, com 25 a 35 cm de comprimento.

Método: para o procedimento cirúrgico a paciente foi sedada com lorazepan 2mg uma hora antes do procedimento, monitorada e assistida por anestesiologista. Realizadas
fotografias com a paciente em pé, de frente e nos dois perfis, realizada a marcação cirúrgica, dividindo longitudinalmente o abdome ao meio para demarcação da área a receber a aplicação do US externo. Convencionou-se usar o US no hemi-abdome esquerdo, sem que as pacientes tivessem ciência disto.

Após anestesia tumescente no hemi-abdome à esquerda, uma auxiliar iniciava a aplicação do US externo em movimentos lentos e circulares durnte 15 minutos, enquanto
o cirurgião realizava a anestesia tumescente no hemi-abdome direito. Após estes procedimentos  toda a assepsia e antissepsia era novamente realizada, já que nem gel, nem transdutores eram estéreis.

A partir daí procedia-se a lipoaspiração da metade esquerda e todo o material obtido era depositado em frasco de vidro graduado (Becker), estéril, identificado como esquerdo. Terminado o esquerdo, era lipoaspirado o lado direito (controle) e depositado em outro frasco estéril, também identificado como direito. Iniciou-se de cada lado com cânulas mais finas, indo para mais grossas, indo do plano mais superficial para o mais
profundo.

Todas as pacientes foram medicadas com cefalotina 1,0g intra-operatório e cefalexina 1,0g por dia durante 7 dias. Todas usaram cintas compressivas do pós-operatório
imediato até a alta clínica. Após o procedimento os frascos foram fotografados lado a lado para comparação (quantidade, cor, fração líquida e sólida). Uma fração em torno
de 20 ml de cada lado foi enviada ao anátomo-patologista, somente identificada como direita e esquerda, solicitando-se que identificasse diferenças entre os espécimes
quanto a integridade de adipócitos,  tamanho dos mesmos, destruição ou não da arquitetura dos tecidos e outros achados que fossem relevantes.

As pacientes foram seguidas clinicamente após uma semana, quinze e trinta dias, fotografadas com uma semana e trinta dias, quando receberam alta clínica. cientes não se notou qualquer diferença entre os dois lados, nem dor, nem edema, nem fibrose. Do ponto de vista do médico, não houve diferenças como irregularidades, fibroses, textura de pele, nem retrações tardias.

Discussão

Os achados deste trabalho são concordes com a literatura publicada e avaliada até o presente, principalmente com relação ao fato de haver facilitação técnica do procedimento de lipoaspiração quando se utiliza o recurso da aplicação do US externo previamente. Um fato que este trabalho não conseguiu comprovar foi o de a utilização
do US externo prévio diminuir as irregularidades da superfície da pele tratada ou aumentar a retração de pele excedente remanescente.

Parecem ser estes resultados inerentes à técnica de lipoaspiração superficial realizada pela técnica tumescente, já que não houveram diferenças neste sentido entre os lados controle e tratado assim avaliados. Quanto a haver menor formação de hematomas e edema pós operatório, também não houveram diferenças significativas, tanto pela visão do médico como pela visão das pacientes.


Resultados

Na parte clínica foram discretíssimas as diferenças entre o lado tratado e o lado controle. A primeira paciente teve grande extravasamento de líquido serosangüíneo pelo orifício de entrada da cânula do lado esquerdo na primeira noite após o procedimento.

A segunda paciente teve um "enduramento" fibrótico numa área de 10 cm2 na fossa ilíaca esquerda, que foi tratada com massagens três vezes ao dia e US pulsado na intensidade de 1,5W/cm2 por 10 minutos 3 vezes por semana, até um mês de pós-operatório, com resolução completa do quadro, sem seqüelas. Nas demais pacientes não se notou qualquer diferença entre os dois lados, nem dor, nem edema, nem fibrose. Do ponto de vista do médico, não houve diferenças como irregularidades, fibroses, textura de pele, nem retrações tardias.

Durante o ato cirúrgico em si, notou-se maior facilidade de tuneilização e de aspiração no lado  tratado que no lado controle. Foi uma facilitação técnica que não influenciou
negativa ou positivamente no resultado final.

Quanto à análise anátomo-patológica, não houve qualquer diferença nos tecidos analisados, em todos os quesitos formulados. Quanto às frações líquidas ou sólidas não houve diferença significativa.

Com relação ao questionamento das pacientes, houve unanimidade em não haver diferenças entre os dois lados, nem quanto a dor e desconforto intra e pós-operatório,
nem quanto a formação de hematomas ou edema, nem diferenças na qualidade do resultado final.

Não houveram complicações intra ou pós-operatórias, tais como febre, infecção , hemorragias, acidentes cirúrgicos, etc, e todas as pacientes retornaram às suas atividades rotineiras no dia seguinte ao procedimento,
sem qualquer restrição.

Conclusão

Um fato que este trabalho não conseguiu comprovar foi o de a utilização do US externo prévio diminuir as irregularidades da superfície da pele tratada ou aumentar a retração de pele excedente remanescente.

O método de lipoaspiração tumescente assistida por US externo é sem dúvida de grande valia para facilitar tecnicamente o procedimento para o cirurgião; é um método relativamente de baixo custo, que agrega valor ao procedimento de lipoaspiração. Porém, os benefícios para o paciente são questionáveis, exceto que, a nosso ver, com o tempo dispendido para a aplicação do ultra-som, em torno de quinze minutos, existe uma melhor difusão do anestésico e do vasoconstrictor pelo tecido a ser lipoaspirado, melhorando o estado anestésico e a vasoconstrição.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Silberg BN: The technique of external ultrasound-assisted lipoplasty. Plastic &Reconstructive Surgery 101 (2):552, 1998

2. Bruno G, Amadei F, Abbiati G: Liposculpture with Ultrasound: Biomedical Considerations. Aesth. Plast. Surg. 22:401-403, 1998

3. Scuderi N, De Vita R, D'Andrea F, Vonella M: Nuove prospecttive nella liposuzione: la lipoemulsificazione. Giorn. Ital.Chir. Plast. Recostr. Estet. 2:1, 1987

4. Zocchi M: Ultrasonic liposculpturing. Aesth. Plast. Surg. 16:287, 1992

5. Zocchi M: Clinical aspects of ultrasonic liposculpture. Perspect. Plast. Surg. 7:153, 1993

6. Rosenberg, GJ, Cabrera, RC: External Ultrasonic Lipoplasty: An Effective Method of Fat Removal and Skin Shrinkage. Plastic&Reconstructive Surgery. 105(2):785-791, 2000

7. Kinney, BM: Body Contouring with External Ultrasound. Plastic&Recons-tructive Surgery 103(2):728-729, 1999

8. Isse,N. Plastic Surgeons Forum, ASPRS World Wide Web page, February 20, 1998

9. Rohrich, RJ, Morales, DE, Krueger, JE, Ansari M, Ochoa O, Robinson Jr J, Beran SJ: Comparative Lipoplasty Analisys of in Vivo- Treated Adipose Tissue. Plastic&Reconstructive Surgery. 105(6): 2152-2158, 2000

10. Lawrence,N, Cox SE: The efficacy of erternal Ultrasound-Assisted Liposuction: A Randomized Controlled Trial. Dermatol. Surg. 26(4):329-332, 2000

11. Mendes, FH: External Ultrasound-Assisted Lipoplasty from Our Own Experience. Aesthetic Plastic Surgery 24:270-274, 2000

12. Soriano, MCD, Pérez, SC, Baqués, MIC: Ultrasonidos. In: Electroestética professional aplicada. 1ª. Edición, SOR Internacional, p.209-228, 2000

13. Souza Pinto, EB, Reyes,MFC, Matos Jr, WN, Martinez, YP. Os pioneiros e a evolução. In: Lipoaspiração superficial. 1ª Edição, Revinter, p.1-4, 1999

14. Souza Pinto, EB, Miziara, ACM, Souza,RS, Queiroz Fo.,W. Aparelhagem e métodos de lipoaspiração. In: Lipoaspiração superficial. 1ª edição, Revinter, p. 31-35, 1999

15. Souza Pinto, EB, Gerent, KMM, Prado Fo., FSA, Burgos, DS. Cânulas. In: Lipoaspiração superficial. 1ª Edição, Revinter, p. 37-44, 1999.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Tratamentos estéticos podem ajudar no combate à estria



Algumas pessoas as desenvolvem mesmo com pouca distensão de pele e outras não desenvolvem nem na gravidez, mesmo quando o esticamento é muito grande. Vai entender esta tal de genética que faz com que alguns tenham estria e outros não.

O fato é que o sonho de parte da população, principalmente das mulheres, é que as marquinhas brancas ou vermelhas sumissem do corpo como em um toque de mágica, principalmente no verão.

Mas a realidade é que se trata de uma tarefa difícil, que requer associação de tratamento estético e alimentação balanceada e que garante melhora de até 80% do aspecto das estrias.

Segundo a fisioterapeuta Telma Badra Cassab, proprietária de uma clínica de fisioterapia e estética, as estrias atingem tanto as mulheres, quanto os homens, porém é mais frequente no sexo feminino. "A ruptura das fibras forma lesões lineares, geralmente paralelas, que podem variar de um a vários centímetros de extensão. Surgem principalmente nas coxas, nádegas, abdômen, mamas e dorso de tronco (homens)".

A fisioterapeuta explica que as estrias são geralmente decorrentes da gravidez, obesidade, puberdade, tendência genética, síndrome de cushing e uso de corticoides em altas doses e por período prolongado. "Inicialmente as lesões são avermelhadas ou rosas, evoluindo mais tarde para uma tonalidade esbranquiçada. A pele afetada tem consistência frouxa", acrescenta.

Telma destaca que a escolha do tratamento estético depende do aspecto, cor e largura da estria. Para regenerar as estrias, por exemplo, a fisioterapeuta recomenda o Striat, processo que visa melhorar o aspecto das lesões, deixando-as menos perceptivas. "O tratamento estimula a formação de tecido colágeno subjacente, semelhante à pele ao redor. É uma estimulação galvânica contínua dérmica em toda extensão da estria, que provoca um processo inflamatório agudo, gerando um aumento de colágeno com posterior regeneração"

Para Telma, o número de sessões varia de caso para caso, sendo que cada pessoa reage de uma maneira. "No mínimo são indicadas dez sessões. A melhora do aspecto da pele é de 50% a 80%", garante.

No pós-tratamento, o recomendado é evitar sol e não usar roupas justas. "Já para aqueles que querem evitar o aparecimento das estrias, recomendo a hidratação intensa com cremes e loções à base de ureia, ingestão de oito copos de água ao dia, consumo de alimentos com vitamina C e E e evitar engordar demais", conclui.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Pernas e bumbum esculpidos com massagem


Deitar em uma maca e sair com o bumbum mais empinado e as coxas durinhas é o sonho de toda mulher. As massagens não são milagrosas, mas ajudam a esculpir o corpo e atenuam o aspecto da celulite. Entre as famosas, o sucesso é total. De Iris Stefanelli a Juliana Paes, todas são adeptas da drenagem linfática e massagem modeladora.

Presente em quase todos os "pacotes de beleza" das clínicas estéticas, a massagem pode ser aplicada isoladamente, mas também é muito utilizada como complemento de procedimentos que 'quebram' a gordura – como o ultrassom, por exemplo. Nesse contexto, modeladora e linfática têm a função de facilitar a eliminação da gordura pelo organismo, desinchar as células e encaixar cada curva no seu devido lugar. "Dá pra ter um resultado bem bacana no sentido de esculpir bumbum e coxas", promete a massoterapeuta Tomoko Yoshimura, do Espaço Bem-Estar da loja La Façon, em São Paulo.

Profissionais ressaltam que os resultados dependem do metabolismo e da quantidade de gordura localizada, mas muitas mulheres já sentem alguma diferencia benéfica na primeira sessão. Saiba o que esperar de cada tipo de massagem:

Drenagem linfática: os movimentos suaves e lentos estimulam os gânglios linfáticos, que passam a trabalhar de forma acelerada. Cada gânglio tem dentro dele a linfa – um líquido que carrega algumas substâncias, dentre elas as toxinas. Assim, a massagem ajuda a eliminar os líquidos acumulados entre as células. O corpo desincha, o aspecto da celulite melhora e a pele fica lisinha, além de relaxar. É a queridinha das famosas.

Massagem modeladora: o procedimento com manobras rápidas e vigorosas tem como objetivo ativar a circulação local e melhorar o metabolismo celular. Ela também aumenta a temperatura da pele e facilita a penetração de ativos cosméticos próprios para a redução de medidas. Como consequência, as células adiposas são mobilizadas, deixando a área mais rígida e diminuindo a flacidez. A celulite também é suavizada.

Drenomodeladora une as duas técnicas
Se você gosta da proposta de ambas, mas não sabe qual escolher, experimente a massagem drenomodeladora, que une as duas técnicas numa única sessão – bom para quem dispõe de tempo reduzido, já que cada massagem dura, em média, 50 minutos.

O ideal é começar pelos movimentos lentos da drenagem e, na sequência, partir para a vigorosa modeladora. Dessa forma, o corpo se livra das toxinas e responde melhor ao tratamento. "No entanto, quem tem um grau elevado de retenção de líquido deve fazer apenas a drenagem, pois o corpo fica 'congestionado' de toxinas e a modeladora passa a ser muito dolorida", explica a esteticista Beth Katsumi, do Homa Elite Salon, em São Paulo. Depois que o problema de retenção estiver resolvido, a modeladora pode ser aplicada sem maiores sofrimentos.

Frequência para resultados visíveis
Não adianta receber a massagem esporadicamente. Especialistas indicam o tratamento duas vezes por semana. A frequência deve ser respeitada até a conquista do resultado desejado, depois disso, uma vez por semana é suficiente para a manutenção.

"Mas não conte só com a massagem. Quem não gosta de malhar deve associar com caminhadas e boa alimentação", lembra Lôua Unger, coordenadora técnica do W Spa Rio de Janeiro.