segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Tratamento de carboxiterapia para a celulite




A Dermato-funcional é uma área de trabalho com grandes oportunidades para a atuação fisioterapêutica. Tem como objetivo tratar os distúrbios estéticos, dermatológicos, metabólicos e  endócrinos com intuito de promover a saúde e o bem estar ao paciente.

Dentre os distúrbios estéticos recorrentes na prática clínica, os tratamentos para o fibro edema gelóide (FEG) são uns dos mais requisitados, sendo a Carboxiterapia, uma nova e promissora terapêutica para esse fim.

O FEG, conhecido como 'celulite', é uma desordem metabólica localizada no tecido subcutâneo que provoca alterações na forma  o corpo, desencadeando modificações na  derme, na microcirculação e nos adipócitos. É uma afecção do tecido conjuntivo subcutâneo caracterizado histologicamente por uma infiltração edematosa, não inflamatória, seguida de polimerização da substância fundamental produzindo reações fibróticas, podendo ser até dolorosas no aspecto clínico, e que se manifestam em forma de nódulos ou placas, apresentando ainda topografia localizada, sendo de incidência quase exclusiva do sexo feminino.

O FEG é uma descompensação histoangiológica, advinda de um ciclo vicioso envolvendo alteração bioquímica do interstício (aumento de viscosidade), estase vênulocapilar com hipo-oxigenação e conseqüente transformação do tecido adiposo em celulítico, e que evolui em quatro fases, iniciando por uma estase venosa e permeabilidade capilar anormal, progredindo até a fase fibrocicatricial com alteração de capilares. Para Ulrich apud Borges1, o FEG pode ser classificado em graus de severidade, sendo eles:

• 1ºgrau: a celulite só é visível através da compressão do tecido entre os dedos ou da contração muscular voluntária.

• 2º grau: as depressões são visíveis mesmo sem a compressão dos tecidos.

• 3º grau: o acometimento tecidual pode ser observado quando o indivíduo estiver emqualquer posição

• 4º grau: tem as mesmas características do grau 3 com nódulos mais palpáveis, visíveis e dolorosos, aderência nos níveis profundos e aparecimento de um ondulado óbvio na superfície da pele.

Por se tratar de um distúrbio estético de etiologia multifatorial, vários são os tratamentos propostos para o FEG, envolvendo uma equipe multidisciplinar, onde os bons resultados são obtidos quando os procedimentos e recursos são perfeitamente integrados.

Nesse contexto, tem-se a Carboxiterapia, método novo, promissor no tratamento do FEG. A técnica é definida como a administração terapêutica do anidro carbônico (também denominado gás 3 carbônico ou CO2) através de injeção hipodérmica no tecido subcutâneo diretamente nas áreas afetadas.

A administração do CO2 pela via subcutânea tornou-se terapêutica freqüente na Europa desde os anos 30, principalmente na Itália e na Franca, o que colaborou para popularização do método a criação das Sociedades Italiana e Americana de Carbossiterapia as quais elaboraram estudos multicêntricos confirmando o método no tratamento das arteriopatias periféricas, bem como introduziu a terapêutica nas disfunções estéticas, como no FEG.

O mecanismo de ação do gás carbônico é, sobretudo, na microcirculação vascular do tecido conectivo, promovendo uma vasodilatação e um aumento da drenagem veno-linfática. Com a vasodilatação, melhora-se o fluxo de nutrientes, entre eles, as proteinases necessárias para  remodelar os componentes da matriz extracelular e para acomodar a migração e reparação tecidual.

Outros mecanismos de atuação incluem fratura direta da membrana adipocitária e alteração na curva de dissociação da hemoglobina com o oxigênio (efeito Bohr), promovendo assim uma verdadeira ação lipolítica oxidativa. Esta ação lipolítica oxidativa atua diretamente na etiologia do FEG, quebrando o círculo vicioso que envolve alteração bioquímica do interstício (aumento de viscosidade), estase vênulo-capilar com hipo-oxigenação e conseqüente sofrimento do adipócito, levando a lipogênese e hipertrofia.

Especialistas da área afirmam que não existem muitas contra-indicações e que também não existem importantes reações adversas sistêmicas descritas sendo, portanto, um método seguro, de fácil execução e amplamente utilizado na Europa, México e EUA.

Publicado em 01/02/12 e revisado em 17/12/18

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

O Linfedema e a Drenagem Linfática



O sistema linfático tem como uma das principais funções a drenagem dos líquidos que circulam no corpo - se ocorre um acúmulo desses fluidos, pode surgir um edema, um dos sinais de um problema bastante desconfortável, que é o linfedema.

O linfedema no membro superior ipsilateral à cirurgia do câncer de mama é uma das complicações mais comuns no pós-operatório, e a Linfoterapia deve ser utilizada na reabilitação das pacientes mastectomizadas, principalmente com a técnica de Drenagem Linfática Manual (DLM).

A doença não tem cura, mas há tratamentos que ajudam a diminuir o inchaço e as dores do paciente - entre eles, a drenagem linfática. A drenagem é uma técnica especial de massagem que tem efeitos principalmente em edemas de origem linfática e pós-operatórios. Além desses benefícios, ela pode ainda trazer bem-estar e relaxamento, mas ao contrário do que muita gente pensa, não ajuda a emagrecer, já que não elimina gordura.

O objetivo global da DLM no tratamento do linfedema é traçar nova rota do fluxo de líquido linfático estagnado em torno de áreas bloqueadas e direcionar para vasos linfáticos saudáveis, que drenam para o sistema venoso.

Nos linfedemas de membro superior, é necessário reencaminhar o fluxo de linfa estagnada no tecido subcutâneo do braço e da axila afetada, em direção aos gânglios linfáticos axilares do lado oposto e para os linfonodos inguinais, do mesmo lado que a cirurgia foi realizada. Estes grupos de gânglios linfáticos (axilar oposto e inguinal) representam as áreas de drenagem para linfedema de braço e precisam ser manipulados antes de se iniciar o tratamento do braço propriamente dito. Muitas vezes é necessário algumas sessões drenando o tórax antes mesmo de drenar o membro superior afetado.

Nos linfedemas de membro inferior , o líquido deve ser direcionado para nodos linfáticos inguinais do lado oposto ao membro com linfedema, e dos gânglios linfáticos axilares do mesmo lado da perna com linfedema.

A drenagem linfática manual apresenta uma forma de tratamento efetiva para variadas condições associadas às disfunções do sistema linfático. No entanto, as técnicas utilizadas para pacientes que possuam algum comprometimento linfonodal difere da drenagem linfática clássica aplicado pela maioria dos terapeutas. A DLM mal aplicada pode trazer danos ao paciente. Portanto se vc possui linfedema ou distúbios arterio-linfo-venosos procure um fisioterapeuta especializado para realizar seu tratamento.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Como funciona a Iontoforese

Resultado de imagem para dermato funcional

É aquela em que o movimento das cargas de mesmo sinal se desloca no mesmo sentido, com uma intensidade fixa. Sua aplicação se divide em:

*Galvanização
*Iontoforese

Galvanização

É o uso terapêutico da corrente galvânica, utilizando-se exclusivamente os efeitos polares por ela promovidos.
A grande quantidade de íons positivos e negativos dissolvidos nos líquidos corporais pode ser colocada em movimento ordenada por um campo elétrico polarizado aplicado na superfície da pele.
Os efeitos decorrentes da aplicação de corrente galvânica podem ser agrupados em 4 diferentes categorias:
*efeitos eletroquímicos
*efeitos osmóticos
*modificações vasomotoras
*alterações na excitabilidade

Efeitos eletroquímicos

Um fluxo de corrente contínua atravessando uma solução de água e sal (fluidos corporais presentes nos tecidos) provoca uma migração de íons presentes para uma direção definida, processo conhecido como transferência de íons.
A dissociação eletrolítica de íons causa reações químicas sob os eletrodos. No cátodo (pólo negativo) ocorre uma reação básica, com liberação de hidrogênio e necrose de liquefação. No ânodo (pólo positivo),ocorre uma reação ácida com liberação de oxigênio e necrose de coagulação.
As queimaduras químicas resultam da formação excessiva de hidróxido de sódio (NaOH) sob o pólo negativo. Também podem ocorrer por um aumento da resistência à passagem da corrente pelas sardas ou outras zonas escleróticas da pele, bem como pela falta de solução condutora na esponja ou mesmo mau contato eletrodo-pele, podendo gerar calor excessivo.

Modificações osmóticas

A carga elétrica adquirida pelas estruturas membranosas produz uma modificação na água contida nos tecidos. As partículas de água não dissociadas adquirem uma carga elétrica, tornando-as positivas. Assim,o movimento ocorre do pólo positivo para o negativo.
Devido a uma diferença de concentração iônica nas diferentes áreas de aplicação da corrente, ocorre uma mobilização da água no sentido do cátodo por diferença de pressão osmótica.

Modificações vasomotoras

Em todas as aplicações de correntes polarizadas produz-se uma vasodilatação sob os eletrodos, a qual é acompanhada pelo aumento da temperatura, que é determinada pela ionização produzida per ela.
Na vizinhança de ambos os eletrodos se produz uma vasodilatação ativa, principalmente sob o eletrodo negativo. A hiperemia decorrente é um efeito vasomotor que não se restringe somente à pele, mas penetra também no tecido subcutâneo, fáscia e músculos superficiais.
A liberação de energia das reações de oxi-redução, leva a um aumento na temperatura local de 2 a 3°C.

Alterações na excitabilidade

Referem-se às modificações elétricas locais produzidas pela corrente elétrica no potencial de repouso das membranas celulares.
O pólo negativo excita a fibra, enquanto o pólo positivo faz com que a fibra fique mais resistente à excitação do que o normal. Tudo indica que esses fenômenos devem-se a maior ou menor permeabilidade da membrana ao sódio.
A abertura dos canais de sódio voltagem-dependente,promove a despolarização da membrana e somente ocorre pela diminuição da voltagem da membrana. O pólo negativo promove uma maior excitabilidade da membrana,uma vez que reduz a voltagem fora da mesma,reduzindo-a até próximo da voltagem negativa no interior da célula. Isso reduz a voltagem através da mesma,permitindo a ativação de canais de sódio,disso resultando a despolarização. Inversamente, o pólo positivo aumenta a diferença de voltagem através da membrana,promovendo portanto a sua hiperpolarização com conseqüente diminuição da excitabilidade

Iontoforese

Técnica de tratamento que permite a introdução, a partir da pele e das mucosas, de íons medicamentosos para o interior dos tecidos, utilizando as propriedades polares da corrente galvânica. A concentração dessas substâncias deve ser baixa, geralmente de 1 a 3 % para se obter um coeficiente de ionização elevada.
A intensidade deve ser ajustada em torno de 1mA para cada 1cm² de eletrodo ativo.
A penetração é maior durante os seis primeiros minutos, chegando a 70 %. O aumento do tempo de aplicação para 12 minutos aumenta a penetração em aproximadamente 25 %. Após esse período, a quantidade de solução restante é bastante reduzida e pouco adianta aumentar o tempo de aplicação.
A passagem da corrente através de uma solução eletrolítica produz íons, que migram de acordo com a carga elétrica. Íons positivos são repelidos pelo pólo positivo e atraídos pelo pólo negativo, ocorrendo situação inversa com os íons negativos.

Seleção do íons apropriados

Para que determinado composto penetre em uma membrana como a pele,ele deve ser solúvel em gordura e água. A penetração é relativamente superficial e geralmente menor que 1 mm. Os íons podem ser usados localmente ,ou transportados pelo sangue circulante,produzindo mais efeitos sistêmicos.
Os íons negativos que se acumulam no pólo positivo produzem uma reação ácida pela formação de ácido clorídrico. Os positivos que se acumulam no pólo negativo produzem uma reação alcalina,com a formação de hidróxido de sódio.
A tabela abaixo cita os íons mais comumente usados com iontoforese.
Produto Polaridade Solução Ação
Salicilato - 2 % Analgésico/Descongestionante
Cloreto de Cálcio + 2 % Antiespasmódico
Iodo - 4 % Bactericida
Citrato de Potássio - 2 % Antiinflamatório/Antiedematoso
Sulfato de cobre + 2 % Fungicida/Adstringente
Sulfato de Magnésio + 2 % Vasodilatador/Antiespasmódico
Cloreto de Lítio + 2 % Tratamento de Gota
Óxido de Zinco + 2 % Cicatrizante
A disposição dos eletrodos é fator primordial para obtenção de bons resultados. Para isso, a técnica contra-planar é a mais indicada. O tamanho dos eletrodos deve ser escolhido de acordo com o tamanho da área a ser tratada.
Devem ser completamente cobertos por esponjas, que entrarão em contato com a pele. Uma dessas esponjas é molhada com a solução ionizada (positiva ou negativa) e aderida ao eletrodo de igual polaridade (eletrodo ativo). A outra deve ser molhada em água deionizada e fixada ao eletrodo dispersivo.
Os benefícios terapêuticos da introdução de medicamentos por essa via são:
*Ausência de efeitos colaterais sistêmicos;
*Ação localizada do medicamento, podendo este estar em maior concentração na área lesada;
*Ação mais efetiva e prolongada do fármaco no sitio da lesão.
Indicações:
*Inflamação;
*Analgesia;
*Espasmo muscular;
*Isquemia;
*Depósitos de Cálcio;
*Tecido cicatricial;
*Hiperidrose;
*Herpes;
*Rinite alérgica;
*Gota;
*Queimaduras;
*Distrofia simpática-reflexa.
Contra-indicações:
*Reações de sensibilidade na pele;
*sensibilidade à aspirina (salicilatos);
*Gastrite ou úlcera estomacal ativa (hidrocortisona);
*Asma (mecolil);
*Sensibilidade à metais (zinco,cobre,magnésio);
*Sensibilidade à frutos do mar
Cuidados e precauções:
*Não utilizar correntes polarizadas sobre a face;
*A intensidade da corrente não deve ultrapassar 0,1mA por cm da área do eletrodo ativo;
*Nenhuma das bordas dos eletrodos deve tocar a pele do paciente devido ao risco de queimaduras;
*Não ultrapassar a concentração da solução indicada pelo fabricante;
*E necessário um bom acoplamento entre os eletrodos e a pele e uma boa umidificação das esponjas para que se diminua a resistência e se evitem queimaduras;
*Não e recomendado o uso de dois íons sob o mesmo eletrodo mesmo que tenham a mesma polaridade, bem como íons de polaridade oposta durante a mesma sessão.
Referências
Titulo: GUIRRO,E;GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional - fundamentos e recursos patologias. Capitulo 8 – Eletroterapia p.122 a 133
Titulo: PRENTICE, W. E. Modalidades Terapêuticas para Fisioterapeutas. Capitulo 6 – Iontoforese p. 129 a 137

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Exercícios são aliados para rejuvenescimento facial




Se você é do tipo que se cuida e se preocupa com a aparência, provavelmente pratica exercícios regulares para o corpo e tem uma alimentação balanceada, certo? Mas você já parou para pensar que quando vai à academia o seu rosto não faz parte das partes do corpo que você costuma exercitar?

As atividades físicas são o principal recurso para manter a forma e a saúde do corpo. Para cuidar da pele, a dica de pesquisadores americanos é também praticar exercícios. Mas os faciais. Em um experimento com mulheres na meia-idade, eles descobriram que, após 20 semanas, a prática deixou o rosto das voluntárias com uma aparência mais jovial. Detalhes do experimento foram publicados na revista Jama Dermatology e podem, segundo os autores, resultar na criação de uma técnica antienvelhecimento não invasiva.

De acordo com a equipe, os exercícios faciais têm sido bastante explorados, mas ainda não haviam sido avaliados cientificamente. "Nós lemos sobre exercícios para tratar o envelhecimento facial, ouvimos que alguns pacientes fazem e que notam benefícios. Estávamos curiosos em saber se essas práticas realmente funcionam, e descobrimos que não havia estudos formais para testar a utilidade delas", conta ao Correio Murad Alam, vice-presidente e professor de dermatologia da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos.

Alam e colegas recrutaram 27 mulheres na meia-idade — com 40 a 65 anos — que participaram de duas aulas, de 90 minutos cada uma, com um instrutor de exercícios faciais. Em casa, as voluntárias deram continuidade à prática dos exercícios durante 20 semanas. Nas primeiras oito semanas, elas fizeram as atividades faciais diárias durante 30 minutos e, no período restante, realizaram as mesmas práticas a cada dois dias. 

O roteiro incluía 32 exercícios faciais, cada um com duração de cerca de um minuto. Os movimentos eram simples, como abrir a boca e posicionar o lábio superior sobre os dentes e sorrir sem mostrar os dentes, entre outros. Do grupo inicial, 16 mulheres fizeram todos os exercícios até o fim do estudo. Para verificar o efeito, os pesquisadores compararam fotografias tiradas antes do experimento, fotos feitas na oitava semana da pesquisa e registros feitos após a maratona de exercícios.

As imagens foram avaliadas por dois dermatologistas que não sabiam dos testes. Os especialistas usaram uma escala padronizada de envelhecimento facial e examinaram separadamente 19 características do rosto. Descobriram que a bochecha das voluntárias sofreu melhoras significativas. Os pesquisadores acreditam que os exercícios ajudaram a fortalecer os músculos do rosto. "À medida que os músculos crescem, o rosto fica mais cheio. Com o envelhecimento, a pele facial se torna menos elástica e afunila", diz Alam.

O autor do estudo explica que, debaixo da pele, existem camadas de bolsos gordurosos, chamadas almofadas de gordura, que se conectam como um quebra-cabeça e dão forma ao rosto. Com a idade, porém, elas se tornam magras e "caem". "Sob as camadas de gordura estão os músculos. Os exercícios faciais parecem ampliar os músculos, corrigindo, assim, a perda de volume causada por desgaste de gordura e queda da pele. O resultado é um rosto mais completo e firme, que parece mais novo."

Os pesquisadores também avaliaram a média da idade aparente das voluntárias ao longo do estudo. "Começou em 50,8 anos e caiu para 49,6 anos na oitava semana. Depois, para 48,1 anos. Isso é quase uma diminuição de três anos na aparência da idade durante um período de 20 semanas", ressalta Alam. As participantes relataram estar altamente satisfeitas com os resultados e notaram melhorias em quase todas as áreas faciais.

Os exercícios faciais parecem ampliar os músculos, corrigindo, assim, a perda de volume causada por desgaste de gordura e queda da pele. O resultado é um rosto mais completo e firme, que parece mais novo.

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segunda-feira, 21 de maio de 2018

O futuro da Fisioterapia Dermatofuncional

 


O fisioterapeuta é o profissional da área da saúde que trabalha com o movimento do corpo humano. Atua reabilitando e reestruturando a funcionalidade de órgãos, sistema musculoesquelético e diversas outras estruturas do corpo que sofreram traumas ou fraturas.

O Fisioterapeuta está em constante evolução e seu campo de atuação, já amplo, deve crescer ainda mais nos próximos anos. As tendências da Fisioterapia são inúmeras e dependem da iniciativa do próprio profissional em enxergar e identificar os novos campos e oportunidades de atuação que o mercado pode apontar logo mais à frente.

A Fisioterapia Dermatofuncional é uma das especialidades mais promissoras da Fisioterapia devido às exigências de um mercado de trabalho em ascensão. Esse trabalho estético dos fisioterapeutas deve crescer nos próximos anos, especialmente, no que diz respeito ao antienvelhecimento e fortalecimento da pele. De forma profissional, a Fisioterapia é capaz de oferecer, por exemplo, diversas técnicas, aparelhos, exercícios e movimentos que, quando praticados com regularidade, ativam as células da pele e ajudam a melhorar a aparência dela, enrijecer o rosto e outras partes do corpo. Trata-se, portanto, da fisioterapia preventiva.

Surgirão especialistas que prescrevam tratamentos específicos para as disfunções dermatológicas através de análise critica, selecionando, aperfeiçoando e criando alternativas de tratamentos fundamentados cientificamente.

As tendências da Fisioterapia para o futuro são inúmeras e vão desde a prática e ascensão de especialidades, ainda pouco praticadas, até a forma variada de oferecer os tratamentos de sempre aos pacientes.

A mudança, portanto, virá da iniciativa de cada profissional. Basta, por isso, ser criativo e ter visão de mercado, sabendo identificar onde estão as oportunidades e como conquistar os pacientes frente a um mercado concorrido que marca qualquer profissão no Brasil hoje.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Importância do tratamento multidisciplinar na artrite psoriásica

 

A artrite psoriásica é um tipo de artrite que afeta algumas pessoas com psoríase, doença em que partes da pele ficam avermelhadas e com placas branco-escamosas. Por se tratar de uma doença que afeta pele e juntas, é indicado que o paciente se consulte com um dermatologista que poderá realizar um tratamento focado na pele, assim como um reumatologista, que cuidará da saúde das articulações.

No entanto, os processos inflamatórios da doença podem se manifestar de várias maneiras. De acordo com o reumatologista Cristiano Barbosa Campanholo, membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia, esses sintomas podem se manifestar em diferentes momentos do tratamento ou não se manifestar, mas é importante ter um acompanhamento de diferentes profissionais. "Esse cuidado possibilita que haja um gerenciamento completo de todos os locais em que o paciente possa ter uma inflamação", explica o especialista. Dessa forma o paciente consegue ser tratado de diferentes óticas e obter resultados satisfatórios e controle da doença.

O acompanhamento fisioterapeutico também é necessário, pois possibilita que o paciente trabalhe e fortaleça sua musculatura, lubrifique as juntas, adquira uma melhor movimentação e mais equilíbrio.

O encaminhamento do paciente com artrite psoriásica à fisioterapia precisa ser uma das primeiras iniciativas de seu tratamento. Alguns médicos têm bastante receio de encaminhar o paciente numa fase aguda, pois preferem que a doença esteja estabilizada. No entanto, nessa fase, o fisioterapeuta pode ajudar na orientação da proteção articular (das juntas) e cuidados do posicionamento de postura.



segunda-feira, 5 de março de 2018

Fisioterapia Dermato-Funcional no tratamento de queimaduras




A Fisioterapia Dermato funcional é uma especialidade dentre as diversas áreas de atuação da Fisioterapia que tem como finalidade estudar as disfunções da pele, procurando avaliar o problema e tratá-lo sem medicamentos ou alguma prática invasiva.

O tratamento de queimaduras sempre foi um grande desafio, tanto pela sua gravidade, como pelas diversas complicações que normalmente acontecem, assim como, pelas as sequelas que podem induzir à incapacidade funcional.

As queimaduras são ocasionadas por agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos, e podem afetar a camada de revestimento do corpo, que pode ser destruído por parte parcial ou total da pele e seus anexos.

Importante destacar que certos tipos de queimaduras podem atingir a camada mais profunda da pele, em que podem ser classificadas de acordo com a profundidade e tamanho.

O objetivo deste texto foi ponderar a importância da fisioterapia na reabilitação do paciente queimado, abortando os vários critérios de classificação das lesões, assim como, o tratamento fisioterapêutico e os recursos fisioterapêuticos específicos para reabilitação de uma queimadura.

EPIDEMIOLOGIA

A maior incidência, acontece no sexo masculino, porém podem acontecer em diversas faixa etária, ocupação e situação econômica do paciente, crianças de até 6 anos são vítimas de escaldamento (líquidos quentes) ou queimaduras por combustão constituído 60% dos casos de acidentes domésticos. (GUIRRO; GUIRRO, 2002).

Em idosos são mais comuns devido à menor capacidade de reações e aptidões físicas, geralmente nas mulheres é constituída nos casos de 91% de tentativa de extermínio com a utilização de fogo. (GUIRRO; GUIRRO, 2002).

As queimaduras elétricas embora a incidência seja pequena (5 a 10%) são correspondidos a tipo mais agressivo de lesão térmica, geralmente podem ocorrer em acidentes de trabalho. (GUIRRO; GUIRRO, 20002).

As classificações podem ser de primeiro a quarto grau, a maneira de identifica – lá é da seguinte forma:

CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS

Grau queimadura

Primeiro grau:

Não sangra, geralmente é seco;
É rosa e toda inervada;
É localizada na epiderme;
Vermelhidão;
Dolorida;
Exemplo: Geralmente é ocasionada por exposição solar;
Podem melhoram no intervalo de 3 a 6 dias podendo descamar e não deixam sequelas;

Segundo grau:

Atinge a derme;
Úmida;
Presença de flictenas (bolhas);
Hiperemia (vermelhidão);
Cura espontânea mais lenta, com possibilidade de formar cicatriz;
Segundo grau superficial, envolve a camada da epiderme e a mais superficial da derme, a reabilitação é mais demorada podendo levar por 3 semanas, não deixa cicatriz, mas o local da lesão pode ficar mais presente;
Segundo grau profunda, acometem toda a derme, que são equivalentes com a terceiro grau, é mais grave e a cicatrização demora mais que três semanas e deixam cicatrizes.

Terceiro grau

Atinge todos os anexos da pele;
Pouca ou nenhuma dor;
Úmida;
Cor branca, amarela ou marrom;
Não cicatriza espontaneamente;

Quarto grau

Ocorre através de acidentes de eletricidade;
Destruição completa de todos os tecidos;
A ferida estará totalmente carbonizada e deprimida;

A fisioterapia Dermato funcional vem por intermédio de prevenir e tratar as lesões causadas por queimaduras, no caso empresas, entre outros ambientes de trabalho inserem o fisioterapeuta a ensinar os trabalhadores a se protegerem dos riscos que estão inseridos por normas, como a NR – 10.

Sendo assim, é uma maneira de proteger a empresa e os funcionários, segundo a revista brasileira de queimaduras, no ano de 2016, 75% dos casos ocorrem em acidentes domésticos.

Portanto, é de extrema importância tomar providencias, e ensinar as pessoas a se prevenirem e evitarem acidentes.

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

A intervenção fisioterapêutica, especialista na área de Dermato funcional, é de extraordinária importância, pois diminuem as sequelas deixadas pela lesão, na melhoria da qualidade de vida e da integração, não só física, como também psicológica para inserir novamente o indivíduo na sociedade.

Durante o acidente de queimadura independente do grau, os primeiros cuidados que devem ser realizados é o uso de água corrente na zona afetada, um jato fraco que deve ser levemente morna (SAÚDE TOTAL, 2008).

É importante ter uma pomada ou cremes para amenizar a hiperemia, existem diversos produtos farmacêuticos de baixo custo, como o creme de sulfadiazina de prata de 1,00%, independente se o indivíduo for alérgico a sulfa, é melhor deixar o indivíduo em lesão exposta sem atadura e outro envoltório (CORPO SAUDÁVEL, 2008).

Além disso, a utilização de analgésicos pode auxiliar nos primeiros socorros de queimaduras, para aliviar a dor e consulta ao médico imediatamente.

Na camada mais profunda afetada o tratamento inicial com pomadas, e frequentemente necessitam de enxertos, que é a retirada de pele de outras regiões, pois grande parte fica necrosada, e podem deixar cicatrizes mais ou menos visíveis. (SAÚDE TOTAL, 2008).

Numa visão fisiopatológica, a destruição da integridade capilar e vascular, que resulta no aparecimento de edemas, com a concomitante perda do fluido intravascular, rico em proteínas, espaços intercelulares, nos tecidos adjacentes(FILHO,2007).

Uma das maiores preocupações do fisioterapeuta é a imobilização ocorrente da parte lecionada, que é impedida o movimento devido a dor e isso pode resultar ainda mais em acumulação de edema, rigidez nas articulações e reter os tendões e músculos que também foram afetados (GUIRRO, GUIRRO 2007).

Existe uma forma de estimar, uma parte mais rápida da percentagem da área da superfície total do corpo que foi queimada, a profundidade e o grau da área, que é denominada de regra dos 9.

Para cada classificação de queimaduras se apresentará um quadro clínico diferente, que será tratado de diferentes maneiras, assim poderá ser observado:

Quantidade de lesão tissular;
O estado metabólico;
Condições fisiológicas;
O grau de infecção;
O enfoque psicológico que irão interagir e sendo estudados para a melhora do paciente afetado.

No entanto, complicações pulmonares podem ocorrer por queimados, é extremamente alta e isso pode contribuir para o sucesso ou o fracasso da reabilitação, geralmente a pneumonia pode responder por mais de um de um terço das mortes ocasionadas por queimaduras.

A fisioterapia também atua na melhora de doenças respiratórias, no caso a pneumonia, é realizada uma avaliação, e tratamentos como higiene brônquica, existem técnicas invasivas e não invasivas.

Devido as diversas particularidades apresentadas pela lesão, o tratamento vai depender no caso de cada paciente, técnicas de expansão pulmonar, suporte ventilatório invasivo ou não invasivo, cada conduta é determinada de acordo com cada paciente

O tratamento das sequelas cicatriciais do tipo hipertrófica, está associada em programa de reabilitação ao uso de compressão, massoterapia e eletroterapia (BORGES, 2006).

No caso para dar início aos protocolos fisioterapêuticos em queimados, é importante avaliar e analisar o quadro clínico e observar quais são as áreas que precisam ser tratadas imediatamente, é preciso ter o controle de edema e a preservação da amplitude de movimento, que são prioridades, além, a prevenção de contraturas.


RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS

Exercícios ativos e passivos:

Devem ser realizados, independente se o paciente consegue realizar os seus movimentos, a posição e a imobilização se inicia no dia da admissão, que exige cuidados e atenção para que não ocorra contraturas. (PORTER, 2005).

A eletroterapia:

Pode ser utilizada, como um agente terapêutico para as sequelas de queimados, a eletroestimulação se mostra bem eficaz para a regeneração de tecidos.

No caso do laser acelera a reparação tecidual, em experimentos foi analisado que ocorre um aumento na proliferação de vários tipos de células, que inserem fibroblastos, células endoteliais e querátinócitos.

Este recurso é bastante utilizado, quando a lesão se encontra em aberto, porque estimula a regeneração da área através do reparo tecidual, a sua utilização é rápida e não – invasiva. (GUIRRO; GUIRRO, 2007).

A crioterapia:

É utilizada logo após a lesão e serve para aliviar a dor e diminuir a severidade da lesão de primeiro e segundo grau.

Este resfriamento permite uma vasoconstrição, limitando o escape de plasma e a prevenção da hipóxia secundária e a diminuição do metabolismo celular com as seguintes finalidades;

Diminuir o aparecimento de edemas, bolhas e promover a analgesia;
Auxilia no processo de cicatrização;
Alongamento do tecido conjuntivo

O ultrassom terapêutico:

Também pode ser utilizado para o tratamento de queimaduras, na fase ambulatorial, com dosagem de 1 a 2W/cm², no modo contínuo, o principal objetivo do uso desse recurso é a modelagem das fibras colágenas subjacentes à lesão cicatricial (BORGES,2006).

Segundo Dyson e Young, por meio de diversos estudos, chegaram à conclusão que o ultrassom pode acelerar respostas rápidas com a inflamação, promovendo entre os efeitos deste processo, a liberação de histamina, de fatores de crescimento pela granulação de macrófagos, plaquetas, além de auxiliar na síntese de fibroblastos e colágeno. (GUIRRO; GUIRRO,2007).

Infravermelho:

É um dos outros recursos que podem ser auxiliados no tratamento de queimaduras.

Podendo ser empregado para promover o:

Alívio para dor;
Aumento da mobilidade articular e reparação de lesões de tecidos moles, as respostas fisiológicas podem ocorrer através da vasodilatação;
Aumento de fluxo sanguíneo;
Aumento da leucocitose e fagocitose;
Aumento do metabolismo;
Relaxamento muscular;
Analgesia e aceleração de cicatrização.

(AGNE,2008).

CONCLUSÃO

Com a efetivação deste texto, está claro que a atuação da Fisioterapia é de fundamental importância para o paciente queimado, a Fisioterapia possui inúmeros recursos para melhor atender ao paciente.

Segundo O'Sullivan (2004) as metas para o tratamento reabilitativo e fisioterápico são contingentes com o prognóstico. Isso constitui que, quanto mais cedo existir intervenções, maiores serão as possibilidades de o paciente não ficar com sequelas.

Portanto, a Fisioterapia realizada de forma correta, por que não dizer permitir sua reabilitação total quando aceitável dando ao paciente um retorno as suas funções e atividades de vida diárias, por meio de um processo de tratamento motivador, agradável e prazeroso.

A partir do exposto, a fisioterapia atua com eficácia no tratamento de pacientes queimados, impedindo complicações e diminuindo as sequelas funcionais e estéticas

Bibliografia

REVISTA BRASILEIRA DE QUEIMADURAS; SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUEIMADURAS; VOLUME 15; NUMERO 4; 2016;

ROCHA.S.M; ROCHA. S. E; SOUZA.J.P; FISIOTERAPIA EM QUEIMADOS: UMA PESQUISA BIBLIOGRAFICA ACERCA DOS PRINCIPAIS RECURSOS FISIOTERÂPEUTICOS E SEUS BENEFÍCIOS; REVISTA TEMA; CAMPINA GRANDE; V. 9 JUNHO/ JULHO 2009- 2010;

PRESTES. B.R; O USO DA FISIOTERAPIA DERMATO–FUNCIONAL EM PACIENTES QUEIMADOS – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA; REVISTA SAÚDE DOM ALBERTO, V.1, N.2, JUL/DEZ.2013

Retirei daqui

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

8 tratamentos estéticos para uma pele jovem



Existem várias técnicas de tratamento estético e você pode combinar algumas para suprir às necessidades de sua pele. Em todo caso, não se precipite: tome tempo para conversar com seu médico para determinar qual cirurgia ou técnica de medicina estética lhe convém mais. Pesquise sobre o tema, sua decisão deve ser bem pensada.

Evidentemente, para manter a pele bonita e jovem por mais tempo, coma equilibradamente (muitas frutas e legumes), não fume e hidrate-se diariamente. E não se esqueça de se proteger bastante do sol.

Toxina botulínica

A toxina botulínica desconecta o cérebro do músculo, dizem os médicos. Com duas ou três injeções em intervalos de oito meses, o cérebro não terá mais vontade de franzir o cenho. Não existe nenhuma outra técnica tão eficaz para frear a atividade muscular exagerada. O preenchimento com ácido hialurônico pode ser associado, mas ele não ataca a causa. A toxina botulínica age sobre o músculo e não é perigosa, quando a injeção é bem aplicada.
No começo, o efeito das injeções dura entre 8 e 12 meses, mas isso não é sistemático: durante vários anos, a testa pode ficar incólume pois o ato de franzi-la não é mais sistemático.

 Áreas: rugas na testa e nos cantos dos olhos.

Cuidado: Esta toxina só está no mercado para ser usada na parte superior do rosto. No entanto, vários especialistas estendem seu uso.

Ácido hialurônico

O ácido hialurônico serve para preencher as rugas e devolver volume ao rosto, em especial no seu contorno oval ou nos sulcos nasogenianos. Quando o contorno do rosto perde sua firmeza, forma um tipo de papada. Neste caso só há um tratamento eficaz: o ácido hialurônico. O preenchimento é feito para recuperar o traçado oval do rosto e o resultado é perfeito. Estas injeções duram entre 8 e 18 meses. A vantagem do produto? Quando se coloca demais, é possível tirar o excesso. Para preenchimentos não há nada melhor!
O ácido hialurônico pode ser associado à toxina botulínica: evita-se assim um lifting ou, em todo caso, adia-se a sua realização.

Áreas: contorno do rosto, sulcos nasogenianos...

Cuidados: os efeitos deste preenchimento não são permanentes, eles desaparecem entre 8 et 18 meses.

O peeling

O peeling pode ser superficial, médio ou profundo.

Se você está tentada a fazer um peeling para lutar contra os efeitos do tempo, o menos perigoso para a sua pele é sem dúvida o com ácidos de frutas, o peeling com ácido glicólico. Mais leve que os peelings profundos ou médios, ele devolve o brilho ao rosto e uniformiza a tez. Antigamente, era comum ouvir dizer que o peeling químico era ruim. Mas o peeling superficial é revolucionário. Na mesma noite, dá para sair. Ele melhora a qualidade da pele e funciona muito bem para as pequenas rugas das pálpebras. E não deixa ninguém desfigurado nos primeiros dias, contrariamente à dermabrasão! Lembrando que a preocupação das pacientes é obter o melhor resultado estando apresentável o quanto antes.

Áreas: o rosto todo.

Cuidados: os peelings, sendo eles superficiais, médios ou profundos, podem ser arriscados para a pele se o tempo de aplicação, os produtos usados e a dosagem não forem bem controlados pelo dermatologista ou o médico esteticista.

O laser contra as manchas nas mãos

As manchas nas mãos são causadas pelo sol e pelo envelhecimento da pele.

O tratamento a laser funciona bem e a recuperação da pele é mais simples que com o peeling. Preste atenção para não se expor a sol logo depois das sessões. E evite os raios solares de modo geral, para que as manchas escuras não voltem. Os efeitos do laser podem durar até dois anos.

Cuidados: durante alguns dias, as mãos podem ficar com casquinhas.

A radiofrequência

O tratamento de radiofrequência consiste em emitir ondas eletromagnéticas para estimular a produção de colágeno.

A radiofrequência é usada para acabar com o relaxamento cutâneo em diferentes partes do corpo, podendo dar um sopro de juventude ao rosto. Trata-se de uma técnica não invasiva para tensionar o contorno do rosto e lutar contra a perda de tônus. O aparelho envia ondas eletromagnéticas através de um dispositivo flexível, sobre as bochechas e as papadas. Com a polaridade, a área "esquenta", o que leva a uma contração das fibras de colágeno e uma estimulação da produção de neo-colágeno. Depois de seis sessões ao longo de dois meses, o contorno do rosto fica mais bem desenhado.

 Áreas: contorno do rosto, conjunto do corpo.

Cuidados: por enquanto, ainda é difícil avaliar precisamente quanto tempo duram os efeitos desta técnica.

O mesolifting

O mesolifting revitaliza a pele, mas pode ser um pouco doloroso.

Pequenas injeções a cada centímetro do seu rosto: isso não parece ser particularmente agradável. O objetivo do mesolifting? Dar textura à pele, e um pouco de brilho. Você tem duas possibilidades: o médico pode injetar vitaminas ou utilizar ácido hialurônico.
Cuidado: esta técnica não permite preencher as rugas, mas dá um brilho à sua pele. Este efeito não dura muito tempo: cerca de seis meses...

Áreas: rosto.

Cuidados: a pele sangra em múltiplos pontos no fim da sessão. Como os médicos estão livres para compor seu próprio coquetel de vitaminas, tome cuidado com as reações alérgicas. Escolha um profissional experiente.

A luz pulsada

A luz pulsada não é um tratamento para preencher as rugas, apenas para uniformizar a pele.

Este método é usado para a depilação, mas também pode servir para esfoliar manchas e uniformizar a tez... Os resultados obtidos na pele com esta técnica não são espetaculares: não há efeito lifting. Mas sim um efeito "pele bonita". A textura da pele fica melhor. Fim das manchas escuras em cerca de seis sessões.

Áreas: rosto, mãos, pescoço, colo.

Cuidados: alguns institutos de beleza oferecem sessões de luz pulsada às suas clientes. Prefira o consultório de um dermatologista ou de um médico esteticista.