Saiba mais sobre a Flacidez Tissular










A Flacidez Tissular ou Hipotonia Tissular (flacidez de pele) é uma das disfunções estéticas mais complicadas de se tratar e uma das mais comuns. É o resultado de causas intrínsecas, como o envelhecimento e extrínsecas, como um processo excessivo de emagrecimento ("efeito sanfona"), gestações, sol, má alimentação e até tabagismo. Mais conhecida como flacidez, é caracterizada pela falta de fibras de sustentação da pele, o colágeno e elastina. A palavra hipotonia se refere a baixo (hipo) tônus (tonia).

Para ajudar nesse tipo de Flacidez, o ideal é combinar os bons hábitos à tratamentos estéticos que possam estimular a contração e a formação de novas fibras de colágeno, que irão melhorar o aspecto de flacidez da pele.

Mas, como ocorre? Na prática, a flacidez ocorre quando o colágeno se torna gradualmente mais rígido e ao mesmo tempo, a elastina, vai perdendo sua característica principal. A flacidez cutânea está diretamente relacionada à atividade do tecido conjuntivo de sustentação. O tecido conjuntivo é formado por diversos tipos de células e, dentre elas, encontramos os fibroblastos, células responsáveis pela formação de fibras e do material intercelular amorfo, ou seja, que sintetizam colágeno, mucopolissacarídeos e também fibras elásticas. A diminuição da atividade e do número de fibroblastos ocasionam uma menor produção de colágeno e desorganização dos já existentes.

A avaliação é feita pela inspeção visual, pois o tecido apresenta dobras e vincos. É por meio de pinçamento que se pode perceber a diminuição da tensão e consistência do tecido dérmico.

É preciso fazer o "teste de prega", uma manobra que consiste em fazer uma prega com os 3 primeiros dedos da mão, abrangendo uma boa quantidade de tecido. Segure a prega por uns 3 segundos e solte, observando o tempo para retorno à configuração de repouso. Se demorar muito para voltar à normalidade, há flacidez.

A hipotonia cutânea apresenta fases, que podem ser classificadas em:

Fase Elástica: Lei de Hooke, ou seja, a tensão é diretamente proporcional a habilidade do tecido em resistir à carga. Nesta fase, quando o tecido for submetido á uma tensão, apresentará resistência. Voltará ao normal quando a carga for retirada.

Fase de Flutuação: Com a carga mantida, o estiramento continua e tende a um limite ou valor de equilíbrio. Nesta fase ocorrem alterações nas cadeias de carbono, portanto se a carga a que o tecido foi submetido for retirada, não voltará à configuração inicial.

Fase Plástica: Nesta fase ocorre uma deformação permanente no tecido, ou seja, se o tecido passar do seu limite de elasticidade, esta deformação torna-se permanente. O tecido já apresenta queda.

Ponto de Ruptura: Depois de um estiramento total, o organismo tentou reverter e não conseguiu. Neste caso, já há instalação de estrias, outro problema estético. É como se um pano fosse esticado até o máximo e não aguentasse a força – e como consequência haveriam "rasgos".

Os objetivos do Tratamento dentro da Fisoterapia:

– promover a revitalização tecidual
– ativar o metabolismo e ATP
– restabelecer equilíbrio biológico celular
– estimular a perfusão tissular do oxigênio e do fibroblasto
– aumentar a produção de colágeno.

A flacidez pode ser tratada com vários aparelhos, como a radiofrequência, carboxiterapia, argiloterapia – além de massagens e cremes com ativos firmantes. Ideal montar um protocolo de acordo com a queixa principal da cliente.



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