Radiofrequência e redução da celulite







Aparelho Velashape 2 é usado para tratar celulite e flacidez da pele (Beto Novaes/EM/D.A Press)


Pesadelo das mulheres, a celulite ganha novas formas de enfrentamento. As tradicionais drenagem linfática, endermologia, radiofrequência, infravermelho e laser estão ganhando a companhia de técnicas como ondas sonoras, novidade mais recente na área. Já usada em procedimentos para quebrar pedras nos rins e no tratamento do esporão, as ondas agora estão mostrando resultado promissor também nessa área. A popstar Madonna chegou a comprar um aparelho só pra ela.

A mulher foi feita para ter celulite. O problema começou quando deixamos de ser quadrúpedes e passamos a andar sobre duas pernas, favorecendo que a gordura ficasse acoplada. A celulite é caracterizada pelo aparecimento de ondulações na pele, dando um aspecto de "casca de laranja", principalmente na região dos glúteos, coxas, abdômen e braços, em estágios mais suaves ou avançados. São provenientes de alterações no tecido adiposo, que levam a irregularidades na pele em menor ou maior grau.

As principais causas para seu aparecimento são alterações no tecido gorduroso, logo abaixo da pele; distúrbios na microcirculação e aumento do tecido fibroso. Esses fatores se relacionam diretamente com predisposição genética familiar, fatores hormonais, alimentação e vida sedentária. Mudanças nos hábitos alimentares, prática de atividade física, aumento da ingestão de líquidos e a associação de tratamentos estéticos ajudam a melhorar a qualidade e o aspecto da celulite. Por isso, os melhores resultados são daqueles tratamentos que envolvem a associação de radiofrequência e sucção.

Um exemplo é o Velashape, aparelho que está em sua segunda geração e combina quatro abordagens. A massagem mecânica melhora a circulação sanguínea e, consequentemente, a oxigenação da área, além de retirar toxinas. A sucção, uma suave pressão negativa, promove a circulação e ajuda a soltar as camadas cutâneas e subcutâneas. Já a radiofrequência estimula a produção de colágeno e elastina pelos fibroblastos, aumentando a firmeza da pele, enquanto o infravermelho estimula o metabolismo, a reabsorção de edemas e mantém a temperatura aumentada pela radiofrequência.

Ele tem radiofrequência três vezes mais forte. Isso permitiu melhorar a eficácia do aparelho. As sessões são realizadas apenas uma vez por semana e os resultados aparecem mais rápido. Mas ele também custa duas vezes e meia mais caro que a versão anterior.

Há uma enorme oferta de procedimentos, mas nem todos são aprovados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, caso da carboxiterapia. Tem a mesoterapia, que só pode ser feita por médicos.

Além da drenagem linfática e das meias de compressão, há resultados na endermologia, uma massagem com um aparelho que faz sucção, e na radiofrequência, que consegue tratar a celulite e flacidez juntas. Entre as técnicas mais novas, destaca o ultrassom cavitacional, que estimula o colágeno e melhora a circulação; a subcisão, tratamento cirúrgico em que se corta a trava de fibrose e tem se mostrado uma das melhores opções para celulites de grau mais avançado; e laser do tipo i-lipo, que estimula a circulação, mas deve ser combinado com exercício físico.


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