11 perguntas sobre Drenagem Linfática
A drenagem linfática é uma técnica que utiliza a massagem manual para estimular o funcionamento do sistema linfático. Este sistema linfático exerce um papel importantíssimo no organismo, pois constitui uma via acessória pela qual os líquidos podem fluir dos espaços teciduais para o sangue, contribuindo desta forma para manter o equilíbrio e o metabolismo corpóreo.
O principal objetivo, portanto, da drenagem linfática é fazer com que toxinas e líquidos acumulados em excesso sejam eliminados. Por ser um método especializado e dependente da técnica e experiência do profissional, o ideal é que seja realizado por fisioterapeutas ou profissionais habilitados com conhecimentos de anatomia e fisiologia do sistema linfático.
Este tipo de massagem também é muito utilizada no pré e pós-operatório de cirurgia plástica, pois auxilia na redução dos edemas (inchaço). A drenagem linfática também pode ser aplicada sozinha ou somada a outros procedimentos estéticos para potencializar tratamentos da celulite, por exemplo.
Em entrevista sobre o assunto, a esteticista Maria José Costa, apresenta mais detalhes de como a drenagem linfática pode ajudar a conquistar a harmonia corporal. Leia abaixo:
1. O que é drenagem linfática? Como ela é feita?
A drenagem linfática é uma técnica de massagem que estimula e potencializa o bom funcionamento do sistema linfático. Com isso, toxinas e líquidos acumulados em excesso nos tecidos corporais, responsáveis por inchaços e agravantes de celulite, são eliminados. Ela deve ser realizada com diversos movimentos circulares, bastante precisos e bem suaves.
2. Por que o sistema linfático precisa ser estimulado? Quais os benefícios da drenagem?
A linfa, que circula nos vasos linfáticos, é o líquido responsável pela saída do excesso de água e resíduos metabólicos que ficam nos tecidos entre as células. A drenagem linfática tem por objetivo tornar todo esse processo mais eficaz, aumentando a oxigenação e estimulando a renovação das células. Este processo é de grande benefício para o organismo.
3. Há diferentes tipos de drenagem linfática?
Existem diferentes técnicas de aplicação da drenagem linfática, porém em todas elas, a fim de que se atinja o resultado desejado, os movimentos realizados devem obedecer o fluxo, a sequência e a disposição superficial dos vasos do sistema linfático. Uma técnica muito aplicada é a que utiliza movimentos precisos e lentos partindo de um ponto específico na região a ser tratada, porém contínuos e no sentido do fluxo dos vasos linfáticos associada a aplicação de bandagens na área imediatamente tratada.
4. A drenagem linfática é capaz de modelar o corpo?
A drenagem linfática nada mais é que um estímulo externo ao trabalho natural da linfa. Como falamos, esta técnica ajuda a eliminar o excesso de líquido e toxinas do organismo, que dão a sensação de inchaço. Com a circulação sanguínea mais ativada, o corpo passa a não reter estas substâncias e o resultado é a melhora na vascularização, maior resistência imunológica do organismo e também melhora no contorno corporal.
5. Como a drenagem linfática pode combater a gordura localizada e a celulite?
A má alimentação, estresse, falta de atividade física, cigarro e alterações hormonais contribuem para o processo de retenção de líquidos, que acarreta má oxigenação do tecido e de todos os vasos, incluindo os linfáticos. Quando há problemas de circulação da linfa, a celulite tende a se instalar. A aplicação da drenagem linfática ajuda a diminuir a retenção de líquidos que geralmente está presente nestas áreas, consequentemente contribuindo para a redução da celulite. A massagem pode e deve ser associada a outros procedimentos estéticos e acompanhada de mudanças de hábitos de alimentação.
6. E contra a flacidez, existe algum resultado efetivo?
Tratar a flacidez de pele não é tarefa fácil. Há, atualmente, algumas opções de tratamento e muita pesquisa científica sendo feita na busca do tratamento mais efetivo. A drenagem linfática, por melhorar a oxigenação e organização das células e fibras de sustentação da área em tratamento pode trazer alguma melhora na aparência da pele. Por fazer tudo isso, podemos afirmar que a drenagem linfática pode contribuir na prevenção da flacidez de pele, pois o organismo consegue produzir um tecido com melhor qualidade nutricional, a partir da eliminação do excesso de toxinas metabólicas. Porém, ela não recupera a flacidez já existente.
7. A drenagem linfática pode estar associada a procedimentos como o Manthus? Por que?
Sim, o Manthus é uma técnica de ultrassom associada a um estímulo elétrico capaz de reduzir medidas e melhorar o aspecto de ondulação da pele, como celulite e estrias.
8. Com quais outros procedimentos estéticos ela pode estar associada?
Pode ser associada à massagem modeladora, massagem relaxante, pós e pré-operatório, entre outros procedimentos. Vale lembrar que a associação da drenagem a outras técnicas deve ser indicada de acordo com a necessidade do paciente.
9. Durante a drenagem é necessário o uso de um creme para estimular a região que está sendo tratada? Por que?
Não necessariamente. O creme utilizado ajuda no deslizamento das mãos facilitando o procedimento para o profissional que realiza a massagem. A drenagem dos vasos linfáticos e dos tecidos corporais, assim como todo o efeito desejado com ela se dá pela pressão exercida pelos movimentos manuais executados. Por isso, a importância na escolha do profissional que realizará o tratamento é fundamental.
10. Há casos em que a drenagem linfática é contra-indicada?
Sim. Pessoas com histórico de trombose, câncer, pós-cirurgia de fraturas de grandes ossos, pessoas em vigência de processos infecciosos são algumas das situações em que se contra-indica a realização desta técnica. Em caso de existência de doenças ou outras situações em que se tenha duvidas sobre a possibilidade da realização ou não, recomeda-se avaliação médica prévia.
11. Qual o número de sessões iniciais para alcançar o efeito desejado e qual a quantidade de sessões necessárias para manter os resultados, após o tratamento?
Recomenda-se inicialmente sessões 2x/semana, até o total de 10 sessões. Após este período, a paciente deveráa ser reavaliada e feitas alterações caso a caso.
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