Os aparelhos com controles analógicos são mais simples de manusear e os com controles digitais requerem um pouco mais de atenção por parte do profissional, sendo equipamento seguro e confiáveis.
Os equipamentos digitais são dotados de microprocessadores o qual permite a precisão nos parâmetros do tratamento, armazenar dados.
Alguns termos são muitos comuns aos praticantes da eletroterapia, mas podem sofrer variações em alguns países, mesmo mantendo os mesmos efeitos. Os parâmetros que diferem esses estímulos são principalmente o número de repetição dos mesmo (frequência), a sua forma e o tempo que persiste cada estímulo (largura do impulso).
A técnica visa a estimulação tanto dos nervos sensitivos quanto dos nervos motores de diferentes parte do corpo, e para melhor distribuição deve selecionar o eletrodos de tamanho do eletrodo em função da área e da profundidade a ser estimulada.

Tipos de correntes do eletroestimulador neuromuscular

  • TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea – Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation): É um tipo de eletroestimulação transcutânea das fibras nervosas sensíveis, motoras e autônomas buscando essas vias para produzir a eletroanalgesia.
  • NMES (Estimulação Elétrica Neuromuscular – Neuromuscular Electrical Stimulation): Esses termos são reservados somente aos músculos idôneos, os quais apresentam nenhuma sequela neurológica, sua largura do impulso geralmente é fixa em 400 microssegundos e assim poderá ser empregado em qualquer segmento muscular que necessite aumentar o ganho de força ou mesmo sua massa.
  • MES (Estimulação Elétrica Muscular – Muscular Electrical Stimulation): Tem sua utilização muito escassa na prática da fisioterapia, pois necessita de eletrodos na forma de agulhas e são introduzidos diretamente no ventre muscular nas sequelas neurológicas mais graves.
  • FES (Estimulação Elétrica Funcional – Functional Electrical Stimulation): Apresenta possibilidade de variação do tempo dos impulsos elétricos (largura dos pulsos) permitindo que a mesma possa ser empregada tanto na estimulação muscular idônea ou até com moderado comprometimento neurológico, e também utilizado quando a meta do tratamento é favorecer ou produzir movimento funcional.
  • MET, MTC (Microcorrentes): Graças aos efeitos produzidos e pela inexistência de inocuidade tecidual, tem sido um recurso extremamente necessário na prática do fisioterapeuta, especialmente nas indicações cicatriciais cutâneas. Não devemos confundi-la com a corrente microgalvânica, pois essa apesar de sua intensidade também estar no nível da microamperagem ela promove efeito galvânico, o que não ocorre com as microcorrentes.

Sobre os acessórios do eletroestimulador neuromuscular

O sucesso das terapias de eletroestimulação depende também da qualidade dos acessórios que acompanham ao equipamento.
Assim por exemplo, o tamanhos dos eletrodos garante a estimulação correta das fibras motoras sem ultrapassar os limites de densidades de correntes, fato que pode levar a provocar lesões superficiais na pele.
Os eletroestimuladores neuromusculares mais completos contam com um eletrodo especial que permite estimular os músculos da face para aplicações na área estética.
Sem dúvida, a maioria dos profissionais da área concordam que o eletroestimulador neuromuscular tratasse de um equipamento que não pode faltar na clinica de Fisioterapia ou Estética.

Referências Bibliográficas

  • Agne. J.E. Eletrotermofototerapia. 1 ed. Santa Maria,RS. 2013
  • Guirro. EC et al. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos, patologias. 3.ed.rev.e ampliada. Barueri,SP: Ed. Manole. 2004
  • Kitchen. S et al. Eletroterapia: prática baseada em evidências. 2.ed.rev. Baurueri, SP: Ed. Manole. 2003